O ser humano ao se mostrar aos outros ele pode TRANSPARECER ser algo que não é, ele pode FINGIR ser algo que gostaria de ser e acima de tudo ele pode SER o que os outros não querem, não aceitam ou não concordam, pela simples inexistência de respeito perante a diversidade. Ser, Transparecer ou Fingir ser, em qual dessas etapas será que esse blog me qualifica?!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Meu previsível perguntar!


Ou me conheço muito bem ou sou previsível demais...

     Acabo de perceber que involuntariamente e sem que meu verdadeiro “eu” perceba, eu sempre acabo te fazendo aquela pergunta que só te dá duas opções de resposta: o que eu quero ouvir e o que eu vou te matar se ouvir.
     Pergunto por intriga, curiosidade e por sentir. Mas percebes logo de cara, lês minha mente e desvendas minhas falsas insinuações. E como só pra me provocar respondes aquilo que ficou subtendido que eu não queria escutar.
     Mas no fundo eu sabia que tua resposta seria essa. Assim como sabias que minha pergunta intrigante seria aquela e que a resposta era apenas uma, mas que como para me contrariar falas o oposto. Eu não entendo, brigo e faço bico. Tu ris, me olhas e me amas. Se perdes ao contemplar meu ódio e minha birra, que involuntariamente exala um charme, que faz brilhar teu olhar.
      Risonhamente você vem me mimar e me explicar que estava brincando, que a verdade era outra, que a verdade era a minha verdade que também era a sua ao cruzar nossos olhares.
      Te perdoou?! Ou devo me culpar por ter sido o inicio de todo o transtorno ao perguntar?!

Te perdoou! Mas não te deixo saber. Faço drama e te reclamo.
E te finjo bater, só pra me aproximar.
Te encaro com fúria, só pra poder te olhar.
E por fim te empurro sabendo que vais me agarrar em um abraço apertado que me faz esquecer o teu responder insolente do meu previsível perguntar!

(Ingrid Vita - 18/05/2013)



quinta-feira, 16 de maio de 2013

“Eu quero a sorte de um amor tranquilo”...

“Eu quero a sorte de um amor tranquilo”...


...Com movimentos de respirações lentas ao dormir juntos em uma sexta à tarde. Com gosto de surpresa em um beijo sensível estalado na testa. Com olhares profundos que constrangem mesmo com toda a intimidade do mundo. Com o riso bobo ao se perceber olhada, com as caricias lentas de quem quer cuidar. Do não saber agir ao não saber o que esperar. Da confusão de não saber amar, ao já amar.

Porque gostar não se explica e sentir não se mede!
(Ingrid Vita - 10/05/2013) 


É que eu nunca sei...



“É que a gente já se enrolou tanto,
 que eu nunca sei se estamos indo, 
voltando,
 terminando, 
brincando 
ou recomeçando.”

(Autor Desconhecido)