O ser humano ao se mostrar aos outros ele pode TRANSPARECER ser algo que não é, ele pode FINGIR ser algo que gostaria de ser e acima de tudo ele pode SER o que os outros não querem, não aceitam ou não concordam, pela simples inexistência de respeito perante a diversidade. Ser, Transparecer ou Fingir ser, em qual dessas etapas será que esse blog me qualifica?!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Banalização

Já banalizaram a paz, o sentido do “eu te amo” e também o “para sempre”. Mas por favor, POR FAVOR, não banalizem a amizade.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

“ Aqui jaz o pensamento daquela que um dia teve vontade de viver..."


Todo estudante de Direito que se preze, ao adentrar em uma das disciplinas lecionadas por tal ciência, e aqui em questão, a do direito processual, logo aprende uma de suas lições mais importantes: “Last but not least” - trata-se de garantir o DIREITO que concerne a AMBAS AS PARTES envolvidas no processo, de serem OUVIDAS e de verem examinadas pelo órgão julgador, as questões que houverem suscitado. Caso contrário, ao operador do Direito, tal negligência seria no mínimo, uma questão de INJUSTIÇA para com uma das partes. INJUSTIÇA... No nosso meio, um termo tão “marginalizado”, e talvez por isso, tão comum... Más, finalmente, o que significaria na íntegra, tal terminologia? Bem... o insubstituível dicionário Aurélio, assim define o termo: “adj. Contrário à justiça, à eqüidade: sentença injusta. / &151; S.m. Aquele ou aquilo que é injusto.”

O eterno escritor Inglês Samuel Johnson, no alto de sua imensa sabedoria, falava que "É melhor sofrer uma injustiça que praticá-la, assim como às vezes é melhor ser enganado do que não confiar." Más finalmente... Onde estou querendo chegar com tudo isso?

Talvez, na consciência de uma “operária” que, por ter dado ouvidos a sua colega do lado, perdeu o fio da meada; fato, aliás, bastante corriqueiro com o advento da revolução industrial; os operários por cansaço, displicência, ou mesmo por ficarem comentando a vida alheia, acabavam perdendo o momento do encaixe do fio na máquina para conseguinte fabricação dos tecidos... Ou então aos ouvidos, também desse alguém, que por ter sido a última do “telefone sem fio” acabou escutando tudo errado, como aliás, é o que sempre ocorre em praticamente todas as vezes que tal diversão infantil é realizada... O último sempre acaba recebendo a mensagem deturpada...

E em todas essas situações: a do “fio”, a do “telefone”, ou mesmo as da vida, alguém sempre sai perdendo... Porém, nesse caso específico, foram DUAS pessoas, e não UMA, a perder algo... A sabedoria popular, em um dos seus tantos ensinamentos, nos afirma que: No AMOR e na guerra tudo vale... Tudo vale? Vale mesmo? Vale sim! Afinal, o amor, o sentimento mais antigo a povoar este planeta; motivo da cólera de deuses e mortais, de inspiração a músicos e literários, e também, por que não dizer, das maiores batalhas já presenciadas pelos habitantes da terra, e ai bastamos lembrar da épica e histórica Guerra de Tróia; é afinal, a VERDADEIRA e ÚNICA busca da humanidade. As pessoas sonham com o amor, esperam por ele, e quando o avistam, ou pelo menos o pensam ser, não medem esforços para terem para si o objeto do seu desejo. Más, assim como “uma andorinha só não faz verão”, para que o amor possa ser vivenciado na sua mais plena forma, ele dever ser sentido por duas metades, para que assim, elas possam se tornar uma. E em um determinado tempo, numa certa época, ele foi sim... Foi vivenciado, ou melhor, SENTIDO, da forma mais INTENSA, PURA NÃO-CONVENCIONAL E VERDADEIRA que tal sentimento consegue ser. Ele explodiu de tal forma, que os detentores de tal emoção se viram a beira de um “colapso” sentimental, dada a intensidade do tal sentimento. Porém, como “nada que é bom dura para sempre”, este, se viu repentinamente calado, impedido, censurado; assim como foram os artistas da época áurea da nossa cultura pelo poder militar. E o motivo da censura? O incômodo causado pela força desse sentimento. Ele incomodou pessoas, TALVEZ UMA EM ESPECIAL, assim como o Paraibano Geraldo Vandré, ao defender a música “Pra não dizer que não falei das flores” no Festival Internacional da Canção de 68; e teve por isso, que se contentar com um injusto segundo lugar... Más, talvez esse não tenha sido o maior motivo, o erro derradeiro.

O medo da rejeição, o orgulho ferido e talvez, a pior de todas as conselheiras, A MENTIRA, sejam as VERDADEIRAS CULPADAS do triste desfecho dessa história, que, aliás, é quase toda triste... Também... o que esperar de duas pessoas IGUAIS? De dois seres que se aproximaram justamente pela infinidade de aspectos semelhantes? Tão infinitos que às vezes os próprios se perdiam neles? ATITUDES iguais, REAÇÕES semelhantes, INFELIZMENTE...

Porém... engana-se quem acha que “nada possa ser feito”. A vida é uma caixinha de Pandora, CHEIA DE SUPRESAS... E O tempo? O tempo é o MELHOR CONSELHEIRO QUE EXISTE. Da mesma forma que ele maltrata e faz sofrer, ele elucida e ilumina não apenas a cabeça, mais o coração, por mais maltratado e descrente que ele possa estar. E como alguém disse certa vez: “ – Será preciso pagar um sacrifício, um sacrifício de ESFORÇO MUTUO... QUE DE TODAS AS LEIS NATURAIS DOS MORTAIS SERÃO CONTRA... IRÃO NEGAR... IRÃO TRAZER EVIDÊNCIAS OPOSTAS, más, o sacrifício terá que ser pago,e essa, será a PROVA DE AMOR... Serão dores... revoltas... mas que serão necessário... VOCÊ, precisa entender, e aceitar o seu destino, por que não vai ser fácil, e iremos estar aqui, e prepara-lo para isso, pois os ANJOS são MUITO VERDADEIROS, e VOCÊ, PRECISA ACREDITAR QUE ELES EXISTEM, como esse anjo, TERÁ QUE SE CONFORMAR EM FICAR LONGE DO SEU PROTEGIDO, más, SE HOUVER AMOR, ELE RETORNARÁ..”.



Ofereço essa crônica aquela que, sem dúvida alguma, foi uma das mulheres mais ÍNTEGRAS, INTELIGENTES, E VERDADEIRAS que eu tive o prazer de conhecer! Aquela que detém os sonhos quase tão grandes quanto o seu coração; e que decidiu, mesmo tão jovem, fazer da sua vida uma existência de abnegação e luta incansável contra as INJUTIÇAS DA VIDA; talvez, pelo fato de ter sido vítima e de também ter cometido uma... A futura Diplomata desse país; ofereço a VOCÊ QUERRIDA;


Ofereço a uma GRANDE AMIGA!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010


"Eu gosto do meu quarto Do meu desarrumado Ninguém sabe mexer Na minha confusão É o meu ponto de vista Não aceito turistas Meu mundo tá fechado Pra visitação...

...Coisas que eu sei São coisas que antes Eu somente não sabia... Agora eu sei..."

(Coisas que eu sei - Danni Carlos)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A vida é uma escola(Comunidade)

A vida é uma escola ...

...e nela agente aprende a viver!!


Nessa vida temos três professores importantes: o "Momento Feliz", o "Momento Triste" e o "Momento difícil".

  • O "Momento Feliz" mostra o que não precisamos mudar.
  • O "Momento Triste" mostra o que precisamos mudar.
  • O "Momento difícil" mostra que somos capazes de superar.

domingo, 14 de novembro de 2010

Curiosidade

Os nomes dos fantasmas do jogo “Pacman” são:

  • Blink
  • Pinky
  • Clyde
  • e Inky.


Saudade

Hoje fui à missa. Vesti-me de preto inconscientemente. E durante o ofertório uma família, parente e amigos ofertaram a Deus a morte de um Jovem. Ofertaram como forma de pedir a Deus iluminação para aguentar a dor de uma perda. Olhei bem fundo a dor daquelas pessoas e de repente vi uma mulher se sentar, abaixar a cabeça e chorar baixinho, ela chorava de uma forma desesperadora, mas só para si, seu silêncio representava uma dor mortal, um cansaço infinito e uma desesperança contínua. Reparei que alguém se abaixou a seu lado e lhe deu um forte abraço, ambos choravam. Toda família chorava. Choravam com a mais profunda dor; a dor da perda, e mais ainda a dor da perda de um ente querido e insubstituível.
Nossa como aquilo me bateu, foi como se eu tivesse levado um soco, anestesiada não sentia nada, apenas a vontade latente de chorar, chorar mesmo, feito um bebe mesmo diante de todos, mostrar minha fragilidade, pois as lembranças vinham e vinham e me fazia lembrar nitidamente uma grande amiga, uma pessoa muito especial ao qual perdi. Nossa!Tinha me esquecido o quanto isso dói, tinha me esquecido da saudade extrema que te faz querer chorar e não pensar em nada. Meus olhos ficaram cheios de lagrimas, doía prender, mas não chorei. Olhei para o chão e me contive. Mas as lembranças ainda continuavam lá, a vontade louca de abraça-la também. Como não chorar?!...Percebi que lagrimas não diziam nada, pois eu estava chorando por dentro, na verdade eu estava totalmente destruída e chorava aos prantos diante da tortura das lembranças. Quero-a aqui, mas não a tenho. Rezei. Sei que Deus a está guiando como mais um anjo no céu.
E no fim como para completar minha dor, fizeram uma dedicatória ao jovem. Era impossível conter minhas lagrimas. Chorei. Chorei por que a dor que a oradora sentia ao ler seu texto, eu senti mil vezes pior, ao ler diante de todos, juntamente com Matheus, na missa de minha formatura, a dedicatória para minha grande e eterna amiga Gabriella.
Saudades eternas. Dedico este post a ela: Gabi.
*Uma pessoa só morre quando deixa de ser amada, e nosso amor por você é eterno.
"Quando estou com você Sinto meu mundo acabar, Perco o chão sob os meus pés Me falta o ar pra respirar E só de pensar em te perder por um segundo, Eu sei que isso é o fim do mundo"

Um Minuto para o Fim do Mundo CPM 22
Epitáfio Titãs
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado a vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído?
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr.

Este deveria ser o lema de toda pessoa diante de todos os dilemas que a vida possa nos proporciona. E digo e repito, viver é uma arte e minha arte cabe na letra de uma bela canção. (Vita)

BjS

sábado, 13 de novembro de 2010

Nossa Srª do Fim do Período

Nossa Srª do Fim do Período (Comunidade do orkut)

Iluminai todos os universitários que se descabelam no fim do período.
Rogai pelas noites de estudo sem dormir;
perdoai-nos pela cerveja;
e livrai-nos do branco.

Mãezinha do céu....
Nos ajude nestes tempos tão difíceis!
Alumie nossas ideias na hora do exame, pra que sempre acertemos a resposta certa na prova chutativa..
Nas descritivas nos encha de criatividade e inspiração para escrever exatamente o q eles querem ler...
Cubra o coração dos nossos professores de bondade e q eles tenham compaixão dos nossos pobres neurônios, nesse mundo de provas e trabalhos no final do semestre!!

Amém.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O anel

Ela entra no ônibus. E como todos os outros cinco dias da semana, o mesmo garoto que lê seu livro, com fones no ouvido, enquanto espera chegar ao seu destino, a olha por cima do livro. Ela logo o identifica, trocam um único olhar, enrubescida ela desvia o olhar pro chão e foca em procurar um local pra se sentar. Olha mais uma vez e percebe que o único lugar vago é ao lado do seu conhecido anônimo. Ela vira. Pensa. E decide se sentar, sem nem levantar a cabeça para lhe encarar. Assim que senta ela escuta aquela voz, suave mais capaz de estrondar tudo dentro de seu ser:

-Oi!

Ela levanta a cabeça pra responder e dá de cara com ele, sorrindo de uma forma um tanto infantil.

-Oi. – Ela responde meio sem jeito.

Ele abaixa o livro e pensa, “Não farei como dá ultima vez. Não deixarei escapar novamente uma chance, ela sempre entra, me olha, senta, eu crio coragem e quando vou falar, ela se vai.”. Perdido em seus pensamentos em frações de segundos ele nota um anel. “ANEL? Como assim? Nunca a vi com anel antes! Terá ela um amor? Terá ela um noivo?”. Seu sorriso se desfaz.

“O que ouve?!” Pensa a garota ao notar seu abatimento. Ela vira pra um lado. Ele vira pro outro. Ela quer falar, quer perguntar, não sabe o que falar, na verdade nem sabe ela o porquê que algo lhe diz que deve falar algo. Ela quer, mas teme se passar por boba, teme gaguejar, aflita em seus pensamentos fica calada e sente o tempo passar e passar e se pune mentalmente por ser fraca, por não fazer nada enquanto a chance se vai, por não ter coragem de puxar uma simples conversa...

-Parabéns.- Fala ele de repente e de uma forma fria. Pegando-a de surpresa.

-Hem?! – Ela se vira feliz e confusa pra ele. Afinal ele falou.

-Nunca a vi de anel e percebi que hoje estais usando aliança, deves estar noiva. Parabéns.

Ela ri baixinho.

-Não. É apenas um anel. Que guarda uma grande história.- Fala satisfeita ao notar o porque do seu abatimento.

Ele um tanto atordoado e feliz, não sabe mais o que pensar fazer ou dizer. Sua conhecida anônima não é noiva. Sua esperança ainda vive sutilmente em seu ser.

-Que história?!

Ela olha pro lado, vê que está quase perto de sua parada, se aproxima lentamente do rosto dele, coloca a mão cobrindo a boca e diz bem baixinho em seu ouvido:

-É um segredo que só posso contar a amigos.

-Há – Fala o garoto um tanto decepcionado.

Ela se levanta, tira o anel, coloca na palma da mão dele e diz:

-Talvez você saiba do segredo dele bem mais do que eu... Pois só sei a origem do anel, porém você pode me dizer seu destino final... Vejo-te amanhã. – Ela desce do ônibus, sorrindo para si mesma por dentro e por fora. E pensa “Mal sabe ele que o grande segredo deste anel é o segredo de não ter história nenhuma...talvez, por pouco tempo...”.