O ser humano ao se mostrar aos outros ele pode TRANSPARECER ser algo que não é, ele pode FINGIR ser algo que gostaria de ser e acima de tudo ele pode SER o que os outros não querem, não aceitam ou não concordam, pela simples inexistência de respeito perante a diversidade. Ser, Transparecer ou Fingir ser, em qual dessas etapas será que esse blog me qualifica?!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Buscar



"Quero desesperadamente me encontrar! Mesmo sem ao menos ter me perdido. Pois a vida é uma constante BUSCA...



...Buscam o amor, buscam o tempo, buscam o viver e até o ser. Buscam os Eu's e os porquê's... Sem nunca reclamar, talvez até sem nunca achar!"


Ingrid Vita


domingo, 15 de abril de 2012

O prazer de escrever. Reencontrando-me nas palavras.


Sabe aquelas coisas que você nunca para pra pensar por ser banal e quando para realmente pra refletir começa a perceber a complexidade da coisa?! Pois bem, me vi refletindo sobre a arte de escrever. Digo arte, porque não há outra denominação tão bem intitulada como arte para esse ato de juntar, montar e construir palavras e frases. Escrever pra mim se compara a uma grandiosíssima arte. Bela em sua essência.

Não estou falando do escrever famoso, estou falando de qualquer ato de escrever, seja amplo ou restrito. Genérico, popular ou individualista... Escrever. Seja uma carta, um bilhete, um texto que ninguém lê, uma provocação pra seu irmão, uma resenha critica, um artigo. Seja o que for. Você não nasce sabendo escrever, você aprende, mas não é só a escrever que você aprende, com o tempo você aprende também a amar o ato de escrever, vai percebendo os detalhes, vai desnudando as emoções, vai transformando vidas e sentimentos em palavras, algumas palavras são doloridas, outras confusas, e outras mais alegres, mas todas tocam(Tá certo que tem umas que praticamente te espancam, te dão um tapa na cara)... Mas acima de tudo, te ensinam a ver o mundo através de outros olhos, os olhos de quem escreveu e sentiu primeiro aquele texto.

Para mim, o prazer de escrever é gigantesco. É o momento que eu me encontro com meus três “Eus”. Aquela que eu sou no cotidiano, o lado meio que realista; aquela com que eu sinto o mundo, o lado mais sentimental e aquela que eu me expresso, o tão grandioso lado artístico de onde fluem todas as belas composições. Juntos, os três “Eus”, em frete ao computador ou a uma folha de papel, eles vão longe, fluem, conversam, às vezes brigam, não se entendem, fica tudo confuso, desisto de escrever, depois volto, tudo parece mais calmo, bebo água, assisto um pouco de TV, novos temas surgem, palavras aparecem como luvas, no momento certo, depois dá um branco, fico tensa porque não me lembro do principal, ai quando acho uma nova palavra pra substituir aquela esquecida, ai a esquecida se desembesta a ser lembrada. Faço, refaço. Apago frases. Copio. Refaço. Mudo. Sinto. E nessa composição de sentimentos, ideias e ações o meu texto vai fluindo, às vezes fácil como fechar os olhos, outras difíceis como segurar um espirro. Mas no final eu paro. Sento de lado meus “Eus” e leio o meu (dividido por três) texto. Às vezes me espanto, gosto. Outras nem termino a frase! Vai direto para o lixo. E como entender esse meu ato de escrever?! Como não gostar dessa confusão que me distrai, me encanta e me permite ser eu, me deixando demonstrar e expor o que sinto, penso e acredito?!
Ingrid Vita

"Escrever é esquecer. 
A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida.
 A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm.
 A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. 
Não é o caso da literatura.
 Essa simula a vida.
 Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa.
 Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso."
 Fernando Pessoa




Uma outra visão, do mesmo ponto de partida igualmente diferenciando...
Por: Amanda Santos.
VEJA: ETC...



segunda-feira, 9 de abril de 2012

Minha pequena fé...


A fé é um exercício pra vida inteira. Muitas e muitas vezes, eu me distancio incrivelmente dela, achando que posso resolver tudo sozinho. Não é raro nessas ocasiões, na verdade é bastante comum, eu me atrapalhar todo num turbilhão de emoções que me drenam a energia e o sorriso. Mas, toda vez que consigo acessá-la, de novo, tudo se modifica e se amplia na minha paisagem interna. Na fé, eu sou capaz de me dizer, com amorosa humildade, que grande parte das vezes eu não sei o que é melhor para mim. Eu não sei, mas Deus sabe.



Meus objetivos estão em constante mudança, sempre instáveis

Sinto-me perdida em meio a tantas pessoas que sabem o que querem, que estão decididas a alcançar seu objetivo. Meus objetivos estão em constante mudança, sempre instáveis. É como se tudo que se aproximasse de mim perdesse o encanto, assim desnorteando-me. E eu, confusa que só vendo, me perco em mim mesma, me afogo em minhas lágrimas de solidão, que de solitárias nada têm, pois sempre trazem consigo a dor, que me aflige o peito. Culpo-me por não conseguir abraçar a felicidade, de modo que não a deixe escapar de meus braços e abraço. Martirizo-me por não conseguir aproximar-me das pessoas, não conquistá-las e convencê-las que ao meu lado pode existir felicidade. Talvez não exista, por isso não aproximam-se de mim, e da minha dor. É Como se eu fosse a causadora de todo o mal que me rodeia, como se nenhuma atitude pudesse mudar o fato de que ninguém irá lutar por mim, pra mim, ou comigo. Estou sozinha, como vim ao mundo, e como me despedirei dele. (Autor desconhecido)