Sinto-me perdida em meio a tantas pessoas que sabem o que querem, que estão decididas a alcançar seu objetivo. Meus objetivos estão em constante mudança, sempre instáveis. É como se tudo que se aproximasse de mim perdesse o encanto, assim desnorteando-me. E eu, confusa que só vendo, me perco em mim mesma, me afogo em minhas lágrimas de solidão, que de solitárias nada têm, pois sempre trazem consigo a dor, que me aflige o peito. Culpo-me por não conseguir abraçar a felicidade, de modo que não a deixe escapar de meus braços e abraço. Martirizo-me por não conseguir aproximar-me das pessoas, não conquistá-las e convencê-las que ao meu lado pode existir felicidade. Talvez não exista, por isso não aproximam-se de mim, e da minha dor. É Como se eu fosse a causadora de todo o mal que me rodeia, como se nenhuma atitude pudesse mudar o fato de que ninguém irá lutar por mim, pra mim, ou comigo. Estou sozinha, como vim ao mundo, e como me despedirei dele. (Autor desconhecido)
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