O ser humano ao se mostrar aos outros ele pode TRANSPARECER ser algo que não é, ele pode FINGIR ser algo que gostaria de ser e acima de tudo ele pode SER o que os outros não querem, não aceitam ou não concordam, pela simples inexistência de respeito perante a diversidade. Ser, Transparecer ou Fingir ser, em qual dessas etapas será que esse blog me qualifica?!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Então é Natal

Falar o quê do Natal?
Do capitalismo? Do nascimento de Cristo, o real motivo? As compras? As famílias reunidas? O repetitismo ou renovação?  
Todo mundo sabe o que é natal, sabe suas criticas, seus clichês, seus exageros, seus eufemismos ou até mesmo sua beleza... E todo esse pacote que vem com as festas de final de ano. E eu o que sei? Sei o que sinto, na verdade, sei o que deixo de sentir. Nessa época eu costumo parar de uma forma estranha, é como se todos estivessem ou alegres demais ou tristes demais, criticando ou se deleitando com o Natal. Eu tristemente ouso dizer, que não sinto nada. Nem de bom nem de ruim. Apenas gosto de simplesmente OLHAR.


É como se eu fosse uma mera expectadora, olhando tudo e a todos. Sento em um canto, me calo e logo me esquecem, pra mim isso é ótimo, me deixa livre pra sentir o ambiente e viajar em meus pensamentos de perceber as pessoas. Vejo as senhoras sentada na sala conversando sobre banalidades, geralmente doenças, netos, coisas... Não me atenho a esses detalhes, meu olhar de forma hiperativa, vai em busca de outros focos, de outros detalhes, de outras vidas... Vejo a criança tímida na barra da saia da mãe olhando invejosamente as outras crianças brincar, enquanto seu interior espera ansiosamente que uma delas a chame para brincar também, mas logo um dos mais velhos grita com as crianças, manda ficarem quietinhas pra não sujar a roupa, como numa melancolia forçada, todas sentam, mas logo inventam uma nova brincadeira e quando veem já estão rodando pela casa, novamente, rindo e fazendo mais barulho que a TV e as conversas juntas, a mães se juntam na cozinha, preparando a tão desejada ceia enquanto conversam coisas do lar ou do trabalho, os mais jovens bebem e conversam, rindo muito. O dono, jovem, da casa se tranca no quarto, em seu computador resolve se esconder, até a mãe bater e força-lo a fazer sala, falar com as visitas, mesmo que isso signifique constrangimento latente. O pai, anfitrião, de forma cativante fala com todos, rir e se junta com seus amigos e conhecidos. Logo tudo se torna uma grande família, cada um vai se juntando em suas respectivas panelinhas, seja por idade, assunto ou interesses... Tudo acaba se encaixando, tudo acaba representando o que é o Natal em seus detalhes espontâneos, um misto de tudo, onde no tudo temos o caos em sua ordem bem determinada.


Mas o natal não é só isso... Essa é apenas uma das parcelas de natais que observei, almejo ver mais... Quem sabe próximo ano eu veja e aprenda mais sobre natais!



Feliz Natal a todos! xD

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