Do capitalismo? Do nascimento de
Cristo, o real motivo? As compras? As famílias reunidas? O repetitismo ou
renovação?


É como se eu fosse uma mera expectadora, olhando tudo e a todos. Sento em um canto, me calo e logo me esquecem, pra mim isso é ótimo, me deixa livre pra sentir o ambiente e viajar em meus pensamentos de perceber as pessoas. Vejo as senhoras sentada na sala conversando sobre banalidades, geralmente doenças, netos, coisas... Não me atenho a esses detalhes, meu olhar de forma hiperativa, vai em busca de outros focos, de outros detalhes, de outras vidas... Vejo a criança tímida na barra da saia da mãe olhando invejosamente as outras crianças brincar, enquanto seu interior espera ansiosamente que uma delas a chame para brincar também, mas logo um dos mais velhos grita com as crianças, manda ficarem quietinhas pra não sujar a roupa, como numa melancolia forçada, todas sentam, mas logo inventam uma nova brincadeira e quando veem já estão rodando pela casa, novamente, rindo e fazendo mais barulho que a TV e as conversas juntas, a mães se juntam na cozinha, preparando a tão desejada ceia enquanto conversam coisas do lar ou do trabalho, os mais jovens bebem e conversam, rindo muito. O dono, jovem, da casa se tranca no quarto, em seu computador resolve se esconder, até a mãe bater e força-lo a fazer sala, falar com as visitas, mesmo que isso signifique constrangimento latente. O pai, anfitrião, de forma cativante fala com todos, rir e se junta com seus amigos e conhecidos. Logo tudo se torna uma grande família, cada um vai se juntando em suas respectivas panelinhas, seja por idade, assunto ou interesses... Tudo acaba se encaixando, tudo acaba representando o que é o Natal em seus detalhes espontâneos, um misto de tudo, onde no tudo temos o caos em sua ordem bem determinada.

Mas o natal não é só isso... Essa é apenas uma das parcelas de natais que observei, almejo ver mais... Quem sabe próximo ano eu veja e aprenda mais sobre natais!
Feliz Natal a todos! xD
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