O ser humano ao se mostrar aos outros ele pode TRANSPARECER ser algo que não é, ele pode FINGIR ser algo que gostaria de ser e acima de tudo ele pode SER o que os outros não querem, não aceitam ou não concordam, pela simples inexistência de respeito perante a diversidade. Ser, Transparecer ou Fingir ser, em qual dessas etapas será que esse blog me qualifica?!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Arroz e Feijão




Sempre foi amor!
Sempre foi. Nunca neguei ou tentei explicar.
Era amor por ser... Não tinha o ter, pegar ou ficar...
Mas ainda assim tinha o amar!
Existia o eu, o você e o mundo... O tão apavorante resto do mundo.
Não eramos arroz e feijão, não eramos cotidianos ou diários como tal prato. 
Não existia o encontro, a linha fina que separava ambos, mas que mesmo assim se encontravam, não existia.
Não era arroz e feijão, não era preto e branco, não era encontro, não era... Mas sem entender... Nunca deixava de SER.

20/10/2013 - Ingrid Vita.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Meu previsível perguntar!


Ou me conheço muito bem ou sou previsível demais...

     Acabo de perceber que involuntariamente e sem que meu verdadeiro “eu” perceba, eu sempre acabo te fazendo aquela pergunta que só te dá duas opções de resposta: o que eu quero ouvir e o que eu vou te matar se ouvir.
     Pergunto por intriga, curiosidade e por sentir. Mas percebes logo de cara, lês minha mente e desvendas minhas falsas insinuações. E como só pra me provocar respondes aquilo que ficou subtendido que eu não queria escutar.
     Mas no fundo eu sabia que tua resposta seria essa. Assim como sabias que minha pergunta intrigante seria aquela e que a resposta era apenas uma, mas que como para me contrariar falas o oposto. Eu não entendo, brigo e faço bico. Tu ris, me olhas e me amas. Se perdes ao contemplar meu ódio e minha birra, que involuntariamente exala um charme, que faz brilhar teu olhar.
      Risonhamente você vem me mimar e me explicar que estava brincando, que a verdade era outra, que a verdade era a minha verdade que também era a sua ao cruzar nossos olhares.
      Te perdoou?! Ou devo me culpar por ter sido o inicio de todo o transtorno ao perguntar?!

Te perdoou! Mas não te deixo saber. Faço drama e te reclamo.
E te finjo bater, só pra me aproximar.
Te encaro com fúria, só pra poder te olhar.
E por fim te empurro sabendo que vais me agarrar em um abraço apertado que me faz esquecer o teu responder insolente do meu previsível perguntar!

(Ingrid Vita - 18/05/2013)



quinta-feira, 16 de maio de 2013

“Eu quero a sorte de um amor tranquilo”...

“Eu quero a sorte de um amor tranquilo”...


...Com movimentos de respirações lentas ao dormir juntos em uma sexta à tarde. Com gosto de surpresa em um beijo sensível estalado na testa. Com olhares profundos que constrangem mesmo com toda a intimidade do mundo. Com o riso bobo ao se perceber olhada, com as caricias lentas de quem quer cuidar. Do não saber agir ao não saber o que esperar. Da confusão de não saber amar, ao já amar.

Porque gostar não se explica e sentir não se mede!
(Ingrid Vita - 10/05/2013) 


É que eu nunca sei...



“É que a gente já se enrolou tanto,
 que eu nunca sei se estamos indo, 
voltando,
 terminando, 
brincando 
ou recomeçando.”

(Autor Desconhecido)


sexta-feira, 15 de março de 2013

CARTA DE ABRAHAM LINCOLN PARA O PROFESSOR DE SEU FILHO.


Um texto inspirador! Simplesmente amei.



"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, para cada egoísta, há um líder dedicado.

Ensine-o, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-o que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.

Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.

Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.

Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosaensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.

Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.

Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho. Ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.

Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.

Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço. Deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.

Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.

Eu sei que estou a pedir muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.“

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O dia seguinte


Como encarar olho no olho o “pós”?! Como encarar aquele que ardentemente antes nenhum pudor existia e me impedia de tocar?! O que antes eram beijos ardentes, olhares confiantes, toques ousados e carícias exploradoras, hoje é um desengonçado acanhamento.

Decidida ela se auto justifica: -Nada importa! Não tenho medo de escuro, nem da morte! Então um mero ser em nada me afetará. Sua mente ainda indecisa flui, amigos surgem e ocupam sua mente constrangida, com brincadeirinhas e risos e... PARA!

Numa fração de segundos ela fica tonta, seu coração parece não querer ajudar, ele para e a tira todo ar, suas mãos tremem, seu olhar não se decide, mente corre, se esconde, luta e tenta fugir, corpo fica! Fica e não sabe como agir, onde olhar? Chão pra cavar?! Ele passa... Então ele  ultrapassa sem pedir licença o seu medo do escuro e de morte descaradamente a fazendo-a tremer, ela olha, quer olhar, quer falar, dizer um oi, na verdade ela não quer falar. Ela quer ser chamada, olhada, lembrada, quer um novo segurar de mãos, quer ir até lá sem pudor e abraçar, sem ligar para o seu eu-prudente a reclamar.

Ele passou, não falou, ela travou e não olhou... Todo um pós-fictício é perdido em um simples olhar, talvez ele tenha sentido o mesmo desespero de não saber como agir, talvez ele não tenha visto, ou talvez ele não tenha nem ao menos sentido. Sua mente o desculpa involuntariamente e num piscar de olhos, quando seu coração já estava voltando a arritmia normal, com seu corpo menos rígido, ele volta, talvez até para dar aquele tão querido oi, e num ato impulsivo ao vê-lo em sua direção, covardemente ela vira, pega o fim da conversa dos seus amigos faz um comentário alto, todos riem e começam a comentar em cima de suas palavras, mas sua mente já não esta mais ali, aquele pretexto não era forte o suficiente para prender mente e corpo. Aquela que jamais suportaria ser ignorada. Ele diminui os passos em sua direção, ela não olha, mas quer virar ao sentir o desviar em seu andar. Alguém a pergunta algo, mas ela já não se encontra naquela conversa a muito tempo, seus olhos seguem indisfarçadamente o andar de volta daquele que deveria ser o seu tão grande pós... Aquele oi tão esperado, e que não foi... E no medo de ser ignorada... Acabou arrependidamente ignorando...

Como entender os medos do coração?!

(Ingrid Vita)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Citações de livros.



"Garrow olhou com severidade para os dois.

-Primeiro: nunca deixem ninguém dominar seu corpo ou sua mente. Tenham cuidado especial para que seus pensamentos permaneçam livres. Um individuo pode ser livre, contudo pode estar mais preso do que um escravo. Dêem seus ouvidos às pessoas, mas nunca o coração. Demonstrem respeito por aqueles que estão no poder, mas nunca os sigam cegamente. Julguem com lógica e razão, mas nunca façam comentários. Nunca considerem alguém como superior a vocês, não importa que posto ou situação eles tenham na vida. Trate todos com justiça, ou poderão querer se vingar. Tenha cautela com o dinheiro. Atenham-se as suas crenças, e os outros ouvirão – Garrow continuou em um ritmo mais lento. – Quanto ao assunto do amor... O meu único conselho é que vocês sejam sinceros. É a ferramenta mais poderosa para abrir um coração ou ganhar um perdão. É tudo o que eu tinha a dizer."
(Éragon)

Sobre o BBB! (Sério??! ¬¬')



Eis que me surge uma vontade de falar sobre o BBB, quebrando meu padrão de não falar sobre algo que não gosto. Mas eis que pago pela minha língua e visitando meus sites diários de informação sobre o que está acontecendo no mundo, afinal não assisto mais TV, literalmente, por falta de tempo, por abuso, por opção, por ter coisa melhor a fazer... Enfim... Me deparei no site da UOL com uma crítica muito interessante ao reality e que descreve bem o que eu sempre pensei mas nunca expus em palavras, eis que surge uma mente que conseguiu essa proeza: 

A diferença entre os BBBs e os ratos de laboratório (Winston Brasil)

"Vendo esse povo se submetendo à curiosidade dos passantes penso na semelhança entre os BBBs e os ratos de laboratório. Ratos de laboratório também são monitorados, postos para fazer provas e exercícios físicos, estimulados a fazer sexo e também recebem substâncias inebriantes (mas sem precisar fazer merchandising). A única diferença é que os ratos de laboratório são úteis para a sociedade."  (http://obrasiltavendo.blogosfera.uol.com.br/2013/01/07/a-diferenca-entre-os-bbbs-e-os-ratos-de-laboratorio/)

 ... A única diferença é que os ratos de laboratório são uteis para a sociedade e o BBB NÃO!

Vamos agora aos esclarecimentos necessários:
1- Uma das minhas convicções é que se você fala de algo que implora por atenção e que faz qualquer merda por atenção, seja falando bem ou MAL, você tá dando gostinho, e fazendo exatamente o que eles querem, e que nesses casos o melhor é a indiferença, pura e simples. Mas não sou perfeita e não consegui me aguentar, continuo não assistindo, e não comento o BBB 2013 mas o sistema como um todo do BBB, desde o começo um exemplo de manipulação e degradação do que os humanos são capazes de fazer com sua própria raça, imagina com os outros animais. Onde intensifica o que há de pior no ser humano e isso tudo por dinheiro, em frente a um monitoramento diário, lembro de ter lido algo em uma distopia, não sei se foi em George Orwell, enfim, um programa repugnante, que sejam perdoados aqueles que assistiram as primeiras versões afinal a curiosidade é o que move o mundo, conhecer antes de falar sobre algo ainda é o ideal, mas que pereçam aqueles que ainda insistem em perder seu tempo com isso, mesmo com todas as críticas, no minimo lamentável!
2- Não sou à favor de maldades com animais, em especial aqueles que se encontram em laboratórios e são vitimas de testes nefastos, mas também não posso ser extremista e dizer que os testes em animais são de todo um erro, várias foram as doenças descobertas e curadas por meio desse método, então querendo ou não, há uma utilidade pública, mas o que se deve ser levado em conta, é como fazer esses testes! Até que ponto vale a pena ver um animal indefeso sofrer?!(Escreverei algo sobre, no futuro. xD)

Basicamente é isso, sem mais. Falei, matei minha vontade, agora que minha indiferença se faça presente e que sobre esse assunto eu me cale para sempre!

Beijos que me ganham...


"Dentre todos os beijos aquele que mais me cativa é o beijo na testa. Aparentemente sem graça, sem paixão, sem um "Q" avassalador. Mas nem por isso menos intenso! 

Leve, simples e grandioso. Protege e cativa. Ama e cuida!" (Ingrid Vita)





Beijos assim, sempre me ganham...

domingo, 23 de setembro de 2012

íntimos e estranhos



Dois estranhos com muita intimidade, é isso que eles são.

Ou seria dois íntimos com muita estranheza?!
(Ingrid Vita)


segunda-feira, 17 de setembro de 2012



  • "O mundo agora é estável. As pessoas são felizes, tem o que desejam e nunca desejam o que não podem ter."
Admirável mundo novo. Aldous Huxley. 


Lembrar

"Costumamos lembrar com fúria, 

saudade, 

vergonha, 

lembramos com gosto pelo épico e pelo exagero. 

Sorte de quem lembra direito."

(Martha Medeiros)

domingo, 2 de setembro de 2012



"Quando você não tem nada o que fazer, você percebe o quanto todos os dias, tudo e todas a pessoas são iguais, e que nada muda, além de seu estado de espirito." 
(Ingrid Vita)


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

No principio ou quando o tempo passa?!!





"Eu não sou como muita gente: entusiasmada até à loucura no princípio das afeições e depois, passado um mês, completamente desinteressada delas. Eu sou ao contrário: o tempo passa e a afeição vai crescendo, morrendo apenas quando a ingratidão e a maldade a fizerem morrer."

Florbela  Espanca




segunda-feira, 23 de julho de 2012

Troca de Olhares: Arrepio!




Um simples toque e todo o meu corpo passa a correspondê-lo, 
como se meu autocontrole fugisse de mim,
pelo e pele respondem instantaneamente ao outro toque.
Como fugir dessa situação que grita seu querer através das sensações?
Como calar se o corpo responde sem perguntar?!...


sexta-feira, 29 de junho de 2012

20 dicas para o sucesso!!!

Como ignorar tais detalhes importantíssimos!?!


"Tente fazer isso, se não consegue dizer que faz isso por um mundo melhor?! O que importa?! Que seja por você, pelo mundo, por amigos, por A ou por B... Mas que faça. ...
....O minimo um dia pode se tonar um máximo! ...
...O pouco as vezes é a única coisa que faz a diferença. "

Fica a dica meu povo! Ingrid Vita.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Troca de Olhares: Só


O que é estar só?

-Me sinto tão só.
O que pensar ao ler uma frase dessa?! Que a pessoa não tem ninguém na vida, que foi abandonada pelo namorado, ou que todos da sua família morreram? Ou que não tem amigos?

E quando não for nada disso?! E aquelas pessoas que tem namorados, amigos e família e mesmo assim se sentem só?! Como saber qual a maior solidão?! Aquele que tudo tem ao não ter nada ou aquele que nada tem ao não conseguir perceber que pode ter tudo?! 



Muitos se sentem completo com um único amigo. Enquanto outros não se satisfazem nem com cem. Você pode ser:


1 sozinho querendo fazer parte de um todo:  718
Ou pode ser 1 que faz parte de um todo mas se sente só: 1.726





A solidão é algo tão pessoal, às vezes queremos ficar só, mas não conseguimos, às vezes queremos só alguém pra conversar e não achamos, acredito que solidão se resume a estado de espirito. Estar só é querer e se sentir só, independente de quem te rodeia. Não posso dizer que a solidão é normal, não é, o ser humano prova isso, prova com toda a historia da evolução humana que ele é um ser naturalmente sociável que precisa de um apoio, um afago, uma mão, mesmo não percebendo a presença do outro nesses detalhes. Mas também não digo que a solidão seja 100% anormal, o tempo e as necessidades de cada um deve ser entendida, compreendida e superada na medida do possível de sua essência. O que conta é tentar achar um apoio, pode ser estranho, ou distante, ou até mesmo invisível (o.O'), mas que busque, acredito que ninguém merece, nem nasceu para estar só. Estar só é tão... tão... tão SINGULAR. Ás vezes um pouco de PLURAL faz bem pra manter uma boa escrita divertida, dinâmica e principalmente múltipla!.









segunda-feira, 11 de junho de 2012

Contos daquele que NÃO FOI...

Na fila do banco... Ela escutava a rádio local e de repente passa a tocar uma música qualquer ,depois de 30 segundos, ela percebe que a letra dizia muito do que ela sentia por um alguém... Aquele alguém que ela sempre lembrava... Aquele alguém que permanecia em sua cabeça mesmo na fila do banco, e até mesmo ao escutar uma simples música desconhecida... Tudo acabava se voltando pra ele, fazia a rir sem motivo e também a perturbava por isso... Tinha medo de ser amor, mas no fundo sabia que era amor o que sentia... Ela pensava que ele sentia o mesmo... Falavam-se sempre, riam, brincavam, brigavam, sonhavam e viajavam... Nunca foi preciso dizer nada pra reafirmar esse tipo de amor... Nunca se tocaram como namorados... Mas sentiam uma atração única e inexplicável, faziam altas declarações que falavam de amor, mas que não falavam de seu amor. Falavam muito e diziam pouco... Certa vez ela tomou uma decisão, no mesmo dia que ele também tomara uma decisão. Ela foi para o computador e resolveu mandar a música que declarava e ao mesmo tempo abria seu coração pra ele, resolveu expor seus sentimentos, mesmo que para isso se tornasse vulnerável, pois seu coração agora estava em suas mãos, desprotegido, longe de seu peito, mas pronto para ser segurado por outro alguém...

“Para pra pensar
Porque eu já me toquei
Eu te escolhi
Você me escolheu, eu sei

Tá escancarado
Vai negar pro coração
Que você tá com sintomas de paixão

É quando os olhos se caçam
Em meio à multidão

Quando a gente se esbarra
Andando em qualquer direção

Quando indiscretamente
A gente vai perdendo o chão

Vai ficando bobo
Vai ficando bobo

E aí já era
É hora de se entregar
O amor não espera
Só deixa o tempo passar

E fica pro coração
A missão de avisar
E o meu tá dando sinal
E tá querendo te amar.”

Ele recebeu a mensagem e ficou atônito, leu, releu, sentia o mesmo... Sentia realmente o mesmo, sempre sentiu, mas já não podia corresponder, já era tarde, tinha acabado de prometer seu coração a outro alguém... Uma palavra foi respondida, não precisava muito para entender a situação, ela leu, ele perguntou se estava bem, ela disse que sim, enquanto que apenas uma lágrima descia por entre seus olhos embaçados. Ele fazia perguntas, queria saber como ela estava, queria abraça-la, pedir perdão, explicar, mas não podia, estava longe, e pelo computador nada disso podia ser feito, nada podia ser dito, e por mais que ele não a visse, por mais que ele não a escutasse, ele sabia, sentia tudo que ela estava passando, seus olhos vermelhos tentando não chorar, suas mãos trêmulas, sua dor interna, seu ódio ao se achar tão idiota por se iludir, sua cabeça confusa e girando de dor ao perder um grande amor, ele sabia de tudo, por que ele sentia o mesmo, sentia seu coração sendo esmagado e sufocado por um ato que já não tinha mais volta. Ela se despediu, secamente, desejou que ele se cuidasse, fechou o computador, lacrou o coração, se sentou no chão e chorou, o choro mais silencioso e mais dilacerador de sua vida... Esperando que um dia isso tudo passasse... (Ingrid Vita)

terça-feira, 5 de junho de 2012

A águia e a galinha. (Livro)




"Sejamos (...) realistas e utópicos, enraizados no concreto e abertos ao possível ainda não ensaiado, andando no vale mas tendo os olhos nas montanhas. Recordemos a lição dos antigos: se não buscarmos o impossível(águia) jamais conseguiremos o possível(galinha)."

A Águia e a Galinha – Uma metáfora da condição humana. 
Leonardo Boff – Editora Vozes.



Contos daquele que NÃO FOI...

Primeira postagem. Espero que gostem do estilo. 



O que aconteceu?! Ninguém sabe, ninguém viu... Ninguém possivelmente existiu...

Mas vou falar baixinhooo... Pra não espalharem... Tudo indica que eles estão por ai... Procurando se encontrar e confirmar esse sentimento que não se chama mais amor.

(Ingrid Vita)

Contos daquele que NÃO FOI...


NOVA COLUNA NO BLOG!


Essa coluna me veio do nada, ao matura a ideia percebi que é uma forma de expressar duas vertentes de amores que vejo, ouço, ou que algum dia já vivi. 

Consistindo:
  • Do amor que existiu e que não pôde existir (NÃO FOI como deveria ser por motivos diversos!). 

  • E do amor que acabou, mas que seus resquícios ainda existem(ainda NÃO FOI embora!).

Conversando com minha irmã, achei o tema e a ideia interessante, por isso lá vai. Espero que gostem, e antes quero lembrar que quem escreve é meu eu-lirico, acho que muito do que eu vou escrever não tem relação comigo, ou talvez tenha, mas antes de achar que é Ingrid Viana que escreve, lembre que é a Ingrid Vita que assina, é ela que lembra, inventa e cria.

Espero que gostem. Ansiosa por escrever.

(Ingrid Vita)

segunda-feira, 4 de junho de 2012


Tal imagem é tão grande em sua essência que nem precisa de título!





"Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove.

Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.

Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.

É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama..." 


(Autor Desconhecido)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

É assim que eu vejo...





"O caos nunca é absoluto e a ordem, jamais estável. Tudo esta em processo permanente e aberto, em busca de um equilíbrio dinâmico."


quinta-feira, 17 de maio de 2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

Troca de Olhares : ABRIR MÃO.


ABRIR MÃO, deixar alguma coisa por outra, troca, arriscar...



Quem já ABRIU MÃO de algo... Que levante a mão!!? (haushausa)
Isso me faz visualizar toda a humanidade levantando a mão, pois TODOS, em algum momento da vida, já renunciaram renúncia ou renunciará a algo ou a alguém em sua vida, seja espontâneo ou obrigado.
E como não lembrar o quanto é ruim se desprender de algo, por motivos alheios a sua vontade?! Como superar o orgulho ou até mesmo o querer ter e possuir?!
Sentir o gosto amargo de se render nunca foi bom. Pelo menos, não para mim. E para aqueles que assim como eu, são orgulhosos, abrir mão é quase como uma sentença de morte!!!
Seja abrir mão de um fato ou opinião que sabes que é verdadeiro, mas que todos dizem que não é, seja ter que renunciar ao ultimo pedaço de bolo para o seu irmão mais novo, seja renunciar a um grande amor por conta do destino. Todas essas renuncias destroem o mais forte Orgulho, humilham o Querer e riem descaradamente da sensação de Posse!
Mas abrir mão não se resume apenas a um ato de renuncia, mas também a um retorno direto que essa renuncia acarreta, como dizem toda ação gera uma reação. E essas reações às vezes se desdobram em sorrisos e gratidão diante de uma renuncia justa, às vezes abrem novas portas, pelo velho ter ido e o novo surgido com bons presságios. E às vezes apenas te fazem ficar pior do que antes, ao não esquecer aquele passado que se deixou escapar...
...Nada como a vida para nos ensinar a abrir mão... Até... Dela mesma!

(Ingrid Viana Mota)

O outro olhar: Etc...

Fórmula?!




...Hajam duas vezes antes de pensar...

(By Rodrigo Cumba)

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Ao tempo.




"Quem teve o privilégio de viver muito, sabe que o tempo é um mestre muito caprichoso. Às vezes as suas lições são tão repentinas que quase nos afogam. Outras vezes elas se depositam devagar, como a conta-gotas, diante da avidez de nossas perguntas. E por isso, quem teve o privilégio de viver muito tempo, aprende a olhar com serenidade o turbilhão da vida. Amores ardentes se extinguem, urgências se acalmam, passos ágeis alentam.Enfim, tudo muda. Muda o amor, mudam as pessoas, muda a família, só o tempo permanece do mesmo modo, sempre passando. E é por isso que eu queria esta noite, erguer um brinde à ele, que esculpiu no meu rosto e na minha alma a sua marca, da qual eu tanto me orgulho. Então, ao tempo, ao tempo…"

(Presente no roteiro da novela A Vida da Gente, em 02/03/2011)

Créditos ao blog Costurando Estrelas !



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Buscar



"Quero desesperadamente me encontrar! Mesmo sem ao menos ter me perdido. Pois a vida é uma constante BUSCA...



...Buscam o amor, buscam o tempo, buscam o viver e até o ser. Buscam os Eu's e os porquê's... Sem nunca reclamar, talvez até sem nunca achar!"


Ingrid Vita


domingo, 15 de abril de 2012

O prazer de escrever. Reencontrando-me nas palavras.


Sabe aquelas coisas que você nunca para pra pensar por ser banal e quando para realmente pra refletir começa a perceber a complexidade da coisa?! Pois bem, me vi refletindo sobre a arte de escrever. Digo arte, porque não há outra denominação tão bem intitulada como arte para esse ato de juntar, montar e construir palavras e frases. Escrever pra mim se compara a uma grandiosíssima arte. Bela em sua essência.

Não estou falando do escrever famoso, estou falando de qualquer ato de escrever, seja amplo ou restrito. Genérico, popular ou individualista... Escrever. Seja uma carta, um bilhete, um texto que ninguém lê, uma provocação pra seu irmão, uma resenha critica, um artigo. Seja o que for. Você não nasce sabendo escrever, você aprende, mas não é só a escrever que você aprende, com o tempo você aprende também a amar o ato de escrever, vai percebendo os detalhes, vai desnudando as emoções, vai transformando vidas e sentimentos em palavras, algumas palavras são doloridas, outras confusas, e outras mais alegres, mas todas tocam(Tá certo que tem umas que praticamente te espancam, te dão um tapa na cara)... Mas acima de tudo, te ensinam a ver o mundo através de outros olhos, os olhos de quem escreveu e sentiu primeiro aquele texto.

Para mim, o prazer de escrever é gigantesco. É o momento que eu me encontro com meus três “Eus”. Aquela que eu sou no cotidiano, o lado meio que realista; aquela com que eu sinto o mundo, o lado mais sentimental e aquela que eu me expresso, o tão grandioso lado artístico de onde fluem todas as belas composições. Juntos, os três “Eus”, em frete ao computador ou a uma folha de papel, eles vão longe, fluem, conversam, às vezes brigam, não se entendem, fica tudo confuso, desisto de escrever, depois volto, tudo parece mais calmo, bebo água, assisto um pouco de TV, novos temas surgem, palavras aparecem como luvas, no momento certo, depois dá um branco, fico tensa porque não me lembro do principal, ai quando acho uma nova palavra pra substituir aquela esquecida, ai a esquecida se desembesta a ser lembrada. Faço, refaço. Apago frases. Copio. Refaço. Mudo. Sinto. E nessa composição de sentimentos, ideias e ações o meu texto vai fluindo, às vezes fácil como fechar os olhos, outras difíceis como segurar um espirro. Mas no final eu paro. Sento de lado meus “Eus” e leio o meu (dividido por três) texto. Às vezes me espanto, gosto. Outras nem termino a frase! Vai direto para o lixo. E como entender esse meu ato de escrever?! Como não gostar dessa confusão que me distrai, me encanta e me permite ser eu, me deixando demonstrar e expor o que sinto, penso e acredito?!
Ingrid Vita

"Escrever é esquecer. 
A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida.
 A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm.
 A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. 
Não é o caso da literatura.
 Essa simula a vida.
 Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa.
 Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso."
 Fernando Pessoa




Uma outra visão, do mesmo ponto de partida igualmente diferenciando...
Por: Amanda Santos.
VEJA: ETC...



segunda-feira, 9 de abril de 2012

Minha pequena fé...


A fé é um exercício pra vida inteira. Muitas e muitas vezes, eu me distancio incrivelmente dela, achando que posso resolver tudo sozinho. Não é raro nessas ocasiões, na verdade é bastante comum, eu me atrapalhar todo num turbilhão de emoções que me drenam a energia e o sorriso. Mas, toda vez que consigo acessá-la, de novo, tudo se modifica e se amplia na minha paisagem interna. Na fé, eu sou capaz de me dizer, com amorosa humildade, que grande parte das vezes eu não sei o que é melhor para mim. Eu não sei, mas Deus sabe.



Meus objetivos estão em constante mudança, sempre instáveis

Sinto-me perdida em meio a tantas pessoas que sabem o que querem, que estão decididas a alcançar seu objetivo. Meus objetivos estão em constante mudança, sempre instáveis. É como se tudo que se aproximasse de mim perdesse o encanto, assim desnorteando-me. E eu, confusa que só vendo, me perco em mim mesma, me afogo em minhas lágrimas de solidão, que de solitárias nada têm, pois sempre trazem consigo a dor, que me aflige o peito. Culpo-me por não conseguir abraçar a felicidade, de modo que não a deixe escapar de meus braços e abraço. Martirizo-me por não conseguir aproximar-me das pessoas, não conquistá-las e convencê-las que ao meu lado pode existir felicidade. Talvez não exista, por isso não aproximam-se de mim, e da minha dor. É Como se eu fosse a causadora de todo o mal que me rodeia, como se nenhuma atitude pudesse mudar o fato de que ninguém irá lutar por mim, pra mim, ou comigo. Estou sozinha, como vim ao mundo, e como me despedirei dele. (Autor desconhecido)